segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A realidade ambiental de São Gonçalo

São Gonçalo tem uma diversidade de relevos que favorece a existência de áreas ainda florestadas. Segundo dados do Atlas dos Remanescentes da Mata Atlântica, ainda há manchas de áreas verdes a serem preservadas. O município tem cerca de 15% de seu território cobertos por remanescentes florestais, encontrados em topos de maciços costeiros na divisa com Niterói, em pequenas áreas na porção norte do município e nas escarpas das serras.
Em localidades que sofrem com as inundações durante os meses mais chuvosos, a vegetação é rasteira, e os manguezais são comuns.
As Unidades de Conservação (UCs) de Uso Sustentável e as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) do Engenho Pequeno e de Guapimirim, que contam com plano de manejo especificado em lei, abrangem 5% do território de São Gonçalo. Uma pequena parte (0,2%) do município está inserida na Estação Ecológica da Guanabara, que é uma UC de Proteção Integral. Com relação ao sistema de gestão ambiental das UCs, o grupo ressaltou a falta de uma Comissão Tripartite na APA do Engenho Pequeno, o que ampliaria o potencial de participação social na gestão da UC e, portanto, nas estratégias para sua conservação.
Atualmente, a existência das APAs não é capaz de evitar os problemas relacionados à escassez dos recursos naturais. Os participantes percebem que há insuficiência de áreas protegidas, de corredores ecológicos e de programas de controle, monitoramento e fiscalização para as APAs locais já constituídas.
A ausência de um plano de prevenção, correção e recuperação de áreas com erosão deve-se também à falta de projetos de conservação ambiental e de planejamento integrado entre as três esferas governamentais, para gerenciar e incentivar o uso sustentável dos recursos naturais.
Além disso, nota-se a presença de áreas que podem sofrer com o processo de desmatamento.
Mesmo com a existência de um Batalhão Florestal Estadual, há preocupação com a ausência de políticas emergenciais em caso de catástrofes e acidentes ambientais. Foi apontada também a falta de um Plano de Conservação.
A degradação ambiental é uma das maiores preocupações relacionadas ao tema e tem entre suas consequências a baixa qualidade de vida, devido à falta de conservação e preservação dos recursos naturais. Entre os fatores que afetam o bem-estar da população, o grupo mencionou que o município se caracteriza por ter poucas áreas verdes dentro da malha urbana, ocasionando a aridez da cidade.
Um exemplo dos problemas ambientais enfrentados por São Gonçalo é a exploração das pedreiras localizadas nas colinas do município, sem preocupações com o desenvolvimento sustentável.
Sob este aspecto, é preciso desenvolver ações para fiscalizar, informar e educar, reflorestando as áreas degradadas e alertando para a exclusão social e econômica decorrente de práticas não sustentáveis.
Além da escassez de informações a respeito do mapeamento florestal do município, também falta um levantamento detalhado dos recursos naturais e dos dados referentes aos seus ecossistemas. Para os moradores de São Gonçalo, a falta de um programa de democratização de informações relativas aos recursos naturais é resultado da ausência de um sistema de informação sobre a região (água, solo, fauna e flora, entre outros).
O desmatamento avança sobre trechos pequenos e médios da Mata Atlântica que já estão isolados entre si, reduzindo as chances de conectá-los a fragmentos de vegetação mais extensos e, portanto, ecologicamente viáveis. Outro aspecto importante para a conservação de remanescentes florestais está associado ao fato de terem sido registrados desmatamentos no interior e em zonas de amortecimento das Unidades de Conservação.
Para que possamos contribuir para mudar esta realidade, convido a todos os amigos para enviarem, até dezembro deste ano, www.univerde.org.br, propostas de atividades ambientais para o plano de ação UNIVERDE 2013.
Dentre as atividades previstas para serem executadas, destaco: excursões ambientais, ações sociais nas comunidades, arborização urbana, projetos de educação ambiental e reflorestamento.
 

sexta-feira, 5 de outubro de 2012


Como forma de homenagem a você, produzi um vídeo que registra as fazes da campanha ROBERTO FELIX vereador 55678. Agradeço a você o sucesso de nossa campanha em todos os bairros de São Gonçalo. NOSSA MOBILIZAÇÃO NÃO PODE PARAR. Peço que você COMPARTILHE com seus familiares e amigos o link do vídeo que segue abaixo http://www.youtube.com/watch?v=PrcFWPsf49s&feature=youtu.be NO PRÓXIMO DOMINGO VOTE
COM FÉ. VOTE ROBERTO FELIX vereador 5 5 6 7 8

terça-feira, 25 de setembro de 2012


Que tipo de governante você pretende eleger para governar os destinos de nossa cidade?  Que tipo de herança política você pretende deixar para seus filhos e netos? Nós cidadãos Gonçalenses temos a grande responsabilidade de decidir o melhor para nossa cidade. Peço sua mobilização divulgando para seus familiares e amigos a lista de CANDIDATOS INDEFERIDOS PELA JUSTIÇA ELEITORAL. Para isso, basta clicar no link abaixo, selecionar o estado (RJ), e o município de São Gonçalo e seguir a ORDEM ALFABÉTICA até chegar ao nome pesquisado. ROBERTO FELIX vereador 5 5 6 7 8 http://divulgacand2012.tse.jus.br/divulgacand2012/

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

ROBERTO FELIX vereador 5 5 6 7 8 .


Agradeço a você, o sucesso de nossa campanha em todos os bairros de São Gonçalo. Entrei nessa campanha acreditando na promessa. A promessa virá após unirmos familiares e amigos entorno de um ideal. Todos que já fazem parte dessa mobilização também terão a confirmação da promessa, quando saberemos quantos somos nós. Hoje te digo, somos milhares. Acredite nisso! ROBERTO FELIX vereador 5 5 6 7 8 .

sábado, 21 de julho de 2012

Quem não debate a política, perpetua o mau político

Certamente muitas pessoas não querem saber nada referente à política. Porém, infelizmente vivemos em uma democracia que nos impõe ir às urnas para votar. Muitos vão às urnas e anulam o voto.

Comparo isso com alguém que trabalha por quatro anos para poder comprar alimentos finos e saborosos para preparar uma festa, mas no dia do grande evento, desiste de participar da festança.

Isso parece absurdo e impossível de acontecer, porém ao não avaliar em quem votar ou anular o voto, o cidadão estará retirando-se do processo democrático que possibilita dizermos não aos maus políticos, e sim, aos candidatos comprometidos com a coletividade.

Mas, como saber quem merece nosso voto?

Entendo que isso é muito simples. Ao longo de nossas vidas, muito tempo é desperdiçado, por exemplo, diante da televisão, esperando ou usando um transporte público. Para entendermos se um candidato merece nosso voto, basta serem observados três aspectos:

1 - De onde vêm os recursos que mantêm a campanha do candidato – Se a campanha é evidentemente rica com muitas equipes de trabalho, muitos carros, muita propaganda, e isso for incompatível com a renda do candidato, certamente é uma campanha patrocina por outras pessoas interessadas em exercer domínio sobre aquele mandato público. 

É ai que empresas e empresários interferem no processo político. Isso ocorre por que muitas empresas e empresários dependem de desenvolver seus negócios a partir de privilégios concedidos por maus políticos com mandato. Isso ocorre da seguinte forma, o ainda candidato, em sociedade com alguma empresa ou empresário que passam a investir financeiramente naquela campanha, durante o período, que terá duração de três meses. Uma vez eleito, o político trabalhará durante seu mandato de quatro anos para compensar financeiramente aquela empresa ou empresário. Isso ocorre por que muitas empresas e empresários dependem de desenvolver e ampliar seus negócios, a partir de privilégios concedidos por maus políticos. E isso, não se faz com dinheiro do salário do político eleito, mas sim com o dinheiro de nossos impostos.

Como assim?

Veja um exemplo: se uma obra pública custar R$ 10,00 para ser realizada, ela passará a custar R$ 15,00 (quinze reais).

Ou seja, a diferença de R$ 5,00 pagos pelo poder público, custeada com nossos impostos, irá para aquela empresa ou empresário, donos do mandato daquele político. Esse tipo de político nunca terá tempo para deliberar sobre assuntos de nossa rua, nosso bairro e nossa cidade. A prioridade deste tipo de político sempre será voltada para privilegiar aquelas empresas e empresários e negociações financeiras. Isso fica evidenciado a partir de uma rica campanha eleitoral. Lembre-se disso.

2 - Qual é o histórico de trabalho do candidato ao longo da vida – Pedir que o candidato fale sobre seu trabalho ao longo de sua trajetória de vida. É justamente aí que perceberemos se existe desenvoltura do candidato. Se ele não souber explanar sobre com desenvoltura e conteúdo suas realizações, não estará qualificado para exercer um cargo público.

3- Quais são os projetos e propostas do candidato para a cidade – Todos nós sabemos quais são as necessidades coletivas para nosso bairro e para nossa cidade. Sendo assim, devemos saber do candidato quais são seus planos para eliminar ou minimizar os problemas detectados. Se obtivermos respostas evasivas ou sem sentido, constataremos que este não é o candidato ideal para nossa cidade.

Se entendermos que com nosso voto, estamos escalando um candidato, para representar nossos interesses comunitários, em um palco de guerra pelo poder, nossa união deve ser consolidada o quanto antes, sob pena de nossos filhos e netos serem penalizados por administradores nas mais diversas esferas do serviço público, perpetuados por nós.    E E

sábado, 26 de maio de 2012

Transporte Público Eficiente em São Gonçalo

Olhe em volta, observe a rua. O que você vê? O espaço das ruas, que chamamos de espaço público, está ocupado por carros. Os transportes públicos, calçadas e ciclovias, juntos, somam menos de 10% deste espaço. Vivemos uma crise de mobilidade com aumento dos congestionamentos, da poluição atmosférica, das mortes no trânsito e do tempo que gastamos para o deslocamento, nos carros ou nos ônibus.

A infra-estrutura viária é fator determinante do planejamento físico e territorial, e com a pressão exercida pelo crescimento vertiginoso da frota de automóveis, grande parte do investimento público é destinado a este modo de transporte privado.

Entendemos que isso é resultado de um modelo de mobilidade excludente focado no automóvel, que tem recebido no último ano mais de 12 bilhões de reais de incentivo fiscal do governo federal para a produção e venda de carros, beneficiando montadoras, concessionárias e proprietários de veículos. Como se não bastasse, soma-se a imensa soma de recursos federais através do PAC para as rodovias e os incentivos tributários e investimentos de governos estaduais e locais em mais avenidas, pontes e viadutos para os carros.

Com tantos recursos públicos para os automóveis gastos somente este ano, seria possível melhorar significativamente o sistema de transporte público, que não recebe hoje a devida atenção do poder público como serviço essencial, como determina a Constituição Federal: os investimentos são insuficientes e os usuários pagam integralmente os custos de operação do sistema de transporte, incluindo as gratuidades e descontos (estudantes, idosos e pessoas com deficiência, por exemplo) e todos os tributos municipais e federais que somam mais de 40% do valor das tarifas.

Roberto Felix torna público seu posicionamento:

1. contra a privatização do espaço público pelos automóveis e pelo desenvolvimento de ciclovias e outras formas de transporte alternativo nas cidades, não poluentes;
2. pela implantação de um sistema de transporte público eficiente, integrado, de qualidade e com acessibilidade para todos/as;
3. pela implantação da tarifa temporal (Bilhete Único) nas regiões metropolitanas;
4. pelo barateamento das tarifas do transporte público, promovendo a justiça tributária e social, e pela gratuidade das passagens dos estudantes, desempregado , pessoas com deficiência e idosos;
5. pela implantação da linha 3 do Metrô ligando Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, e de Barcas para São Gonçalo com estações no Gradim;
6. pela implementação de sistemas de transportes coletivos com energia limpa, não poluente.

Nossa luta é pela justiça social e tributária para os transportes públicos, e que este seja tratado como serviço essencial, barateando as tarifas de forma significativa para os usuários dos serviços, promovendo acesso ao trabalho, à cultura, à saúde, enfim, acesso à cidade como um direito de toda a população.


A política urbana permanece setorializada: não há integração entre políticas habitacionais, de saneamento e dos programas de infra-estrutura urbana. O modelo sócio territorial de segregação contribuiu, através dos anos, para a produção de cidades cada vez mais excludentes e insustentáveis do ponto de vista social, ambiental e econômico.

Exemplo recente foram os investimentos em habitação no programa "minha casa, minha vida" em que recursos para infra-estrutura são insignificantes e não há exigência de transportes públicos para sua implantação, ao contrário do que afirma o Estatuto das Cidades e o Plano Nacional de Habitação, solenemente desprezados por este programa.


A ausência de Planos diretores de transporte urbano ou de sua articulação com os demais planos setoriais, conselhos municipais inexistentes ou sem condições de exercer seu controle social e participação popular sobre as políticas urbanas, enfim, instrumentos para uma gestão democrática das cidades estão enfraquecidos na maioria das cidades.

Há poucos e isolados casos de organização da sociedade e poder público no sentido de pensar conjuntamente esta política que afeta a todos e todas.


Roberto Felix defende e tem lutado para que os recursos prometidos para um chamado PAC da Mobilidade, agora 'PAC da Copa', consistam em investimentos nos sistemas estruturais da mobilidade, em transportes públicos (metrôs, ferrovias urbanas, veículos leves sobre trilhos, corredores exclusivos de ônibus integrados com calçadas acessíveis, ciclovias e automóveis) e que sejam implantadas medidas de restrição do uso dos automóveis nos centros, com taxação de estacionamentos nas vias públicas e pedágio urbano, cujos recursos sejam aplicados nos transportes públicos.



Roberto Felix defende também, que esses investimentos não se restrinjam às 12 cidades da Copa, tampouco atendam apenas às exigências da FIFA, ou seja, ligar aeroportos, estádios e hotéis, mas que atendam também as cidades onde a crise de mobilidade esteja consolidada.

E reivindica medidas efetivas e controle social para que não aconteça o ocorrido nos Jogos Pan-americanos no Rio de Janeiro em 2007, ou seja,um sem número de despejos forçados para a realização das obras.
Esses investimentos serão realizados pelos Estados e Municípios e autorizados pelo Governo federal ao permitir ampliar o limite de endividamento dos mesmos.

Empregado como instrumento de política pública, o transporte público de qualidade para todos viabiliza cidades com qualidade de vida, por meio da mobilidade sustentável,  que democratiza o uso da via pública, garante o acesso à moradia e aos serviços urbanos, reduz os congestionamentos e, conseqüentemente, a poluição, a diminuição dos gastos com saúde pública e faz cair o número de mortos e feridos no trânsito.

Roberto Felix Criou o Grupo Transporte Público  Eficiente, e a partir de agora você pode interagir, denunciando, debatento e propondo soluções para o transporte público em nossa cidade. Participe!